Sorvete com calda de chocolate e laranja

A Amoratto Sorvetes Artesanais entrou em contato comigo através de sua assessora de imprensa, a Carla Argolo, e me ofereceu uma sugestão de receita, desenvolvida pela Rejane Zanotta, proprietária da marca.
Só quem já experimentou os sorvetes da Amoratto sabe o quanto eles são deliciosos.
Conheço a marca desde que vim morar em Floripa e experimentei pela primeira vez os seus sorvetes no shopping Beiramar. Posso afirmar que é paixão à primeira prova.
Não, isso não é um Publipost, é apenas a opinião sincera de alguém que adora os seus sorvetes. Tanto que antes da Carla me enviar o e-mail, eu já tinha feito uma receita e servido com o sorvete da Amoratto aqui.
Para vocês terem uma idéia do quão é magnífico, a empresa foi eleita por seis vezes consecutivas o melhor sorvete da cidade.
Voltando ao assunto, junto com a receita dois potes de sorvete: um de creme e o outro frozen yogurt com calda de amarena.
Ambos maravilhosos!
No site da empresa vocês podem conhecer um pouco mais sobre a marca e seus produtos.
Fica aqui o meu agradecimento a Rejane Zanotta, Carla Argolo e a Laura. 

sorvete com calda de chocolate e laranja


Ingredientes:
1 pote de sorvete de creme Amoratto ou sabor de sua preferência

Para a calda de chocolate:
50g de chocolate amargo
2 colheres (sopa) de manteiga
Açúcar a gosto*

Derreta o chocolate em banho Maria. Acrescente a manteiga e o açúcar.

Para a calda de laranja: **
1 laranja Bahia
5 colheres (sopa) de açúcar
1 xícara de água

Corte a laranja ao meio e retire a polpa. Deixe a casca de molho na água durante 1 hora e depois corte em finas fatias. Reserve.
Misture o açúcar e a água, ferva até ponto de calda grossa e coloque as cascas de laranja. Ferva durante alguns minutos. Reserve algumas cascas de laranja para enfeitar.

Montagem: 
Misture as duas caldas de sorvete e sirva em uma taça, sobre as bolas de sorvete. 
Enfeite com as cascas de laranja reservadas.


*Usei chocolate 50% cacau e não acrescentei açúcar.
**Usei uma laranja enorme e tive que dobrar a quantidade de água e açúcar. Deixei ferver até a casca amolecer. A calda fica bem reduzida e grossinha.
Retirei as cascas antes de misturar as caldas e usei-as para enfeitar o sorvete.


Quiche Lorraine

Eu não sabia que esse prato tradicional da culinária francesa tem origem alemã. Segundo a história, foram os alemães que criaram a quiche, cujo nome deriva-se da palavra Küchen (torta), na época em que a região de Alsácia Lorena (França) era uma província alemã.  
A quiche Lorraine foi criada no século XVI e era preparada apenas com creme de leite, ovos e bacon. Tempos depois acrescentaram o queijo.
Além de desconhecer esse detalhe eu também nunca havia provado essa quiche. É bem gostosa, assim como todas as receitas que eu testei do livro da Annie Bell.
O livro cumpre o que promete: receitas simples, práticas e deliciosas!

quiche Lorraine


Ingredientes:
1 massa de torta pré-assada de 23 cm x 5 cm - receita aqui
250g de bacon defumado sem o couro cortado em cubos de 1 cm
175g de queijo gruyère ralado
300 ml de creme de leite fresco
150 ml de leite
3 ovos médios, mais uma gema
1 colher (chá) de mostarda Dijon
1 colher (chá) de mostarda em grão
Pimenta-do-reino moída na hora 

Preaqueça o forno a 200 °C. Coloque o bacon em uma frigideira grande, separando os pedaços uns dos outros. Frite em fogo baixo até que a gordura comece a derreter. Então aumente para fogo médio e continue fritando, mexendo com freqüência, até dourar e ficar crocante. Espalhe o bacon no fundo da massa de torta pré-assada.
Reserve metade do queijo gruyère e bata os ingredientes restantes. O bacon e o queijo são suficientemente salgados para temperar a torta e não deve haver necessidade de acrescentar sal. Despeje o creme sobre a massa pré-assada, espalhe o queijo reservado sobre o recheio e leve ao forno para assar por 35 minutos, ou até que esteja dourada e estufada. Deixe descansar por 10 minutos. A quiche é mais saborosa quando servida quente, mas vai bem em temperatura ambiente.


Rendimento: 6 porções.
Receita do livro Jantar simples, prático e delicioso, de Annie Bell. Editora Larousse.

Suflê de gruyère

Eu adoro suflê por causa da sua textura fofinha, mas o danado é complicado de fazer. O Meu fica sempre lindão e enorme dentro do forno e é só ele sair de lá que começa a murchar.
Eu estava acreditando que dessa vez seria diferente, mas que nada, bastaram alguns segundinhos e ele foi perdendo a sua pompa.
O importante mesmo é o sabor e esse não decepciona! Ficou ótimo!
Se você sofre do mesmo mal não se incomode e faça como eu: Abra a porta do forno, saia gritando igual uma louca para que todos venham comer e sirva imediatamente.  Dessa maneira não dá nem tempo para ele murchar. :)


suflê de gruyère



Ingredientes:

Para o molho bechamel
500 ml de leite
½ cebola pequena ralada
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 folha de louro
Noz moscada moída a gosto
Sal a gosto

Em uma panela, derreta a manteiga e doure a cebola junto com a folha de louro. Acrescente a farinha de trigo e mexa. Coloque o leite frio aos poucos e mexa, sem parar, com um fouet até que engrosse. Tempere com o sal e a noz moscada.

Para o suflê
Todo o molho bechamel pronto
1 xícara (chá) de queijo gruyère ralado
3 gemas
6 claras em neve bem firmes
Queijo parmesão ralado para polvilhar

Derreta o queijo no molho bechamel, misturando-o bem.
Adicione as gemas, uma a uma, e mexa até ficar homogêneo.
Incorpore metade das claras em neve delicadamente, com a ajuda de uma escumadeira.
Coloque metade dessa mistura em ramequins individuais, untados com manteiga, formando a base.
Acrescente o restante das claras em neve à massa que sobrar, deixando-a mais leve, e complete o suflê fazendo um “morrinho”.
Polvilhe o queijo parmesão ralado e asse a 250 °C por cerca de 20 minutos.


Rende 4 porções.
Receita da revista Casa e Comida, número 11.

Caracol de coco e canela

Essa é a segunda receita do Felipe Abrahão, neto do famoso padeiro Benjamin Abrahão que eu faço e, assim como a primeira, eu adorei o resultado.
A massa desse pãozinho doce é bem macia e úmida, perfeita!
Quem não gosta de canela pode excluir esse ingrediente e deixar o caracol apenas com o recheio de coco.
Sentir o aroma do pão assando e depois degustá-lo com um cafezinho bem quente é tipo comercial da MasterCard; Não tem preço!


Ingredientes: 

Para o creme de baunilha
250 ml de leite
175 g de açúcar - diminuí a quantidade para 130g
40 g de farinha de trigo
2 gemas
1 pitada de essência de baunilha

Para a massa
250 g de farinha de trigo
10 g de fermento biológico fresco
50 g de açúcar - diminuí a quantidade para 30g
50 g de manteiga
1 ovo
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de essência de baunilha
80 ml de leite.

Para folhar
50 g de margarina

Para o recheio
200 g de coco fresco ralado - usei coco ralado de pacotinho (úmido e adoçado)
200 g de creme de baunilha
canela em pó a gosto

Para a cobertura
1 ovo para pincelar
geleia de damasco o quanto baste
coco seco o quanto baste

Modo de fazer: 

Creme de baunilha
Numa panela, coloque a metade do açúcar e o leite. Misture bem, leve ao fogo e espere ferver.
Em uma vasilha, misture as gemas com o açúcar restante. Bata com um batedor de arame, até a mistura ficar esbranquiçada e cremosa. Coloque a farinha e continue batendo.
Adicione a mistura ao leite fervente, mexendo sempre, para não empelotar.
Quando o creme desgrudar do fundo da panela, retire do fogo, acrescente a essência de baunilha e deixe esfriar.

Massa
1 - Faça uma massa misturando o fermento, a farinha e o leite. Deixe descansar no forno desligado por 15 minutos.
2 - Adicione o açúcar, a manteiga, o ovo, o sal e a baunilha e misture com as mãos ou com a batedeira (com gancho), até obter uma massa bem macia. Deixe descansar por mais 30 minutos.
3 - Abra a massa com ajuda de um rolo, espalhe a margarina sobre 2/3 dela e dobre-a como um livro.
4 - Abra a massa novamente e espalhe sobre ela o creme já frio, o coco fresco ralado e uma pitada de canela.
5 - Feche novamente a massa, dessa vez, como um rocambole.
6 - Corte o rocambole em oito partes iguais e acomode-as em uma fôrma redonda, untada com margarina e farinha de trigo. Espere crescer até quase atingir o dobro do tamanho.
7 - Leve para assar em forno preaquecido a 200 °C, por aproximadamente 30 minutos.
8 - Finalize com geleia de damasco e coco seco.

Receita publicada no site da revista Casa e Comida.

Chocolate quente

Eu adoro o livro Nigella Express e tenho vontade de fazer quase todas as receitas.
Esse chocolate quente foi inspirado em uma receita de lá, o Chocolate quente Mexicano.
Como é praticamente impossível de encontrar o chocolate em pó da marca Continental e o licor Kahlúa, ambos importados, eu fiz uma adaptação e ficou bem gostoso.
Chocolate quente nesse friozinho é muito bom e, apesar de eu não gostar de quase nenhuma bebida alcoólica, esse ingrediente fez uma diferença e tanto nessa receita. Adorei e pretendo repeti-la várias vezes.  Será que eu corro o risco de ficar de pilequinho de tanto tomar chocolate quente? rs.

chocolate quente


Receita original:
500 ml de leite
6 colheres (sopa) de mistura para chocolate em pó Continental
4 ou 5 colheres (sopa) de licor Kahlúa (ou a gosto)
Creme chantilly (opcional)
4 paus de canela compridos

Esquente o leite numa panela e prepare o chocolate de acordo com as instruções da embalagem.
Junte o licor e tire do fogo antes que ferva.
Sirva com uma cobertura de chantilly e decore com os paus de canela como se fosse canudidos.

Como eu fiz:
500 ml de leite
4 colheres (sopa) de chocolate em pó com uma concentração de cacau forte (pode usar o Dois frades com 50% cacau)
2 colheres (sopa) de chocolate ao leite em barra picado
1 ½ colher (sopa) de açúcar refinado - se quiser mais doce, acrescente mais açúcar
4 colheres (sopa) de licor de café
Creme chantilly
4 paus de canela compridos para decorar – opcional

Esquente o leite numa panela com o chocolate em pó, o açúcar e o chocolate picado.
Misture bem e desligue o fogo.
Coloque o chocolate nas xícaras e acrescente uma colher (sopa) de licor de café em cada xícara.
Decore com o chantilly e a canela. Se desejar, polvilhe o chantilly com raspinhas de chocolate.


Receita original do livro Nigella Express. Editora Ediouro.